O efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar é reflectida pela superfície terrestre e absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. O calor fica assim retido, não sendo libertado para o espaço. O efeito de estufa numa boa quantidade é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido e garantir a manutenção da vida. O que se pode tornar catastrófico é um agravamento do efeito estufa que vai destabilizar o equilíbrio energético no planeta e originar um fenómeno conhecido como aquecimento global.
A maior parte do aumento do dióxido de carbono ocorreu nos últimos 100 anos, com crescimento mais acentuado a partir de 1950. No melhor dos cenários, a emissão anual de CO2 no ano de 2100 será de cinco teratoneladas (1012 toneladas) de carbono, um aumento de temperatura de cerca de 1,5 °C e um aumento do nível médio dos mares de 0,1 m. No pior dos cenários, em 2100 a temperatura média da terra estará entre 4,5 °C e 6,0 °C mais elevada e o nível médio dos mares terá subido 90 centímetros.
A temperatura aumentou em média 0,7 °C nos últimos 140 anos, e pode aumentar mais 5 °C até o ano 2100. A emissão exagerada de gases causadores do efeito estufa está a provocar mudanças climáticas. Os europeus sofrem há décadas com as consequências da poluição, como as chuvas ácidas e com episódios climáticos irregulares, como grandes cheias. Os países da Europa desenvolvem alternativas não-poluentes como energia eólica, que já configuram parte importante da matriz energética de alguns deles.
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